O professor Aecim Tocantins morreu na madrugada deste domingo (18), aos 94 anos. Ele havia sido internado na quinta-feira (15) e passou por procedimentos médicos de checagem e, em seguida, deu entrada na UTI. A causa da morte, por enquanto, não foi divulgada. Segundo familiares, ele estava lúcido e aparentemente com saúde.
O funeral do professor, que dá nome ao estádio Aecim Tocantins, ocorre na Capela Jardins, Sala Orquídeas, em Cuiabá. O sepultamento será ainda hoje.
Aecim Tocantins ganhou notoriedade em Mato Grosso por serviços prestados na área da contabilidade e ajudou na criação do conselho estadual que representa a categoria.
Também foi vereador por Cuiabá em dois mandatos e exerceu o cargo de presidente da Câmara Municipal e chegou a assumir o cargo de prefeito da capital, interinamente, em 1961, quando o titular deixou, Manoel José de Arruda, para cumprir mandato de deputado.
Foi membro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e secretário do Estado. Além de nome de estádio poliesportivo, Aecim Tocantins foi homenageado com criação de prêmio com seu nome e uma creche estudantil.
No fim da década de 70, Aecim Tocantins foi indicado pelo governador José Garcia Neto para defender os interesses de Mato Grosso na Comissão Especial de Divisão do Estado, que levou à criação, por parte do Governo Federal, do Estado de Mato Grosso do Sul.
Pesar
Em nota, o governador Pedro Taques disse que recebeu com pesar a notícia da morte do professor Aecim Tocantins. Taques disse que vai decretar luto oficial em Mato Grosso.
“Aecim foi um homem íntegro, que amava Cuiabá e Mato Grosso. E foi com essa paixão, aliada à sua formidável determinação e inteligência, que contribuiu para o crescimento da cidade e do Estado ocupando inúmeras funções públicas”, disse o governador Pedro Taques.
“Aecim Tocantins foi um homem público notável e deixou indeléveis marcas nos cargos públicos que ocupou. Eu o conheci pessoalmente, pois era amigo do meu avô Enio Vieira. Foram companheiros de lutas políticas travadas em favor da boa causa pública e dos mais altos interesses de Mato Grosso”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho Vieira.