Em meio aos desafios do acesso ao crédito rural tradicional, produtores têm buscado novas formas de financiar suas atividades. Uma das alternativas mais promissoras vem da própria terra. Isso porque agricultores e pecuaristas podem gerar créditos de carbono e transformá-los em receita. Esse novo ativo financeiro tem se tornado uma saída eficiente para quem deseja reduzir custos e buscar autonomia no campo.
“É possível transformar a área preservada dentro da propriedade rural, a área para reflorestamento de mata nativa, em dinheiro, por meio da geração e comercialização de créditos de carbono. E o mercado hoje paga por isso”, explica o advogado e financista Pablo Padilha, CEO da Cofan Carbon, empresa especializada em soluções financeiras para o agronegócio.
De acordo com Padilha, áreas para reflorestamento de mata nativa, reservas legais, Áreas de Preservação Permanente (APPs) e excedentes de vegetação nativa podem ser validadas e transformadas em créditos de carbono dentro de metodologias reconhecidas nacional e internacionalmente. “O mais interessante é que isso não exige alteração na atividade produtiva. O que antes era visto apenas como passivo ambiental, agora é ativo financeiro”, destaca.
Além de gerar uma nova fonte de renda, esses créditos podem ser utilizados de maneira estratégica para reduzir o custo do financiamento da produção. “Produtores que estruturam um projeto de carbono têm acesso a financiamentos com juros mais baixos, especialmente junto a instituições que valorizam práticas sustentáveis.Estamos falando de um recurso que pode complementar ou até substituir parte do crédito bancário, e com condições mais vantajosas”, pontua o CEO da Cofan Carbon. “
Padilha ressalta que o mercado de carbono está em franca expansão, tanto no Brasil quanto no exterior. “Há uma demanda crescente de empresas e investidores por ativos ambientais. E o agronegócio brasileiro, pela sua escala e pela conservação obrigatória imposta pelo Código Florestal, tem uma vantagem competitiva natural.”
A Cofan Carbon tem atuado junto a produtores e cooperativas para viabilizar esses projetos, oferecendo suporte jurídico, técnico e financeiro em todas as etapas, desde a análise da área até a venda dos créditos no mercado voluntário ou regulado. “Nosso papel é ajudar o produtor a garantir que esse valor se converta em renda real e financiamento sustentável”, afirma.
Para Padilha, o futuro do crédito rural passa necessariamente por modelos inovadores e sustentáveis. “A lógica é simples: quem cuida da terra deve ser recompensado. E isso precisa refletir no custo do dinheiro que chega ao campo”.
A Cofan Carbon é uma empresa especializada em soluções financeiras ambientais, com foco na geração de créditos de carbono a partir de áreas preservadas em propriedades rurais. Fundada pelo advogado e financista Pablo Padilha, a empresa atua em todo o Brasil, conectando o agronegócio ao mercado de carbono com segurança jurídica, eficiência técnica e inovação.