Jurídico

Produtor rural que matou engenheira com tiro na nuca vai a Júri em Mato Grosso

A Justiça Estadual definiu que o produtor rural Jackson Furlan, 29 anos, será julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Sorriso (420 km de Cuiabá–MT) no próximo dia 5 de agosto. O homem é réu por ter matado a engenheira agrônoma Júlia Barbosa de Souza com um tiro na nuca. O crime ocorreu em novembro de 2019.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Júlia, de 28 anos à época dos fatos, tinha participado de um jantar com o namorado e amigos momentos antes de ser assassinada. Após o encontro, ela e o companheiro foram até um posto de combustíveis para comprar barras de chocolate e, em seguida, iniciaram um passeio antes de voltar para casa.

Porém, em um determinado momento do trajeto, um carro de passeio começou a trafegar de forma lenta na Avenida Natalino Brescansin, forçando o casal a reduzir a velocidade.

Pouco tempo depois, o suspeito, que estava dirigindo uma caminhonete, se aproximou. Irritado com a lentidão dos veículos que estavam a sua frente, Furlan passou a buzinar para tentar ultrapassar. Como não conseguiu efetuar a manobra, o produtor rural, que estava embriagado, sacou uma arma e atirou contra a caminhonete de Júlia.

O namorado socorreu a engenheira e a levou até uma unidade de saúde na região. No entanto, Júlia não resistiu ao ferimento e foi a óbito minutos depois.

A agrônoma morava no Paraná e estava em Mato Grosso para visitar o companheiro.

O suspeito fugiu após a ação, mas acabou sendo identificado pela Polícia Civil, que representou pela prisão preventiva do mesmo. O produtor rural se apresentou na delegacia 10 dias depois do crime e segue detido desde então.

Além de homicídio qualificado, Jackson Furlan também responderá por tentativa de assassinato do namorado da vítima. Ele pode pegar mais de 40 anos de reclusão.

 

Redação

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