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Procura por métodos para engravidar cresce 300% em 5 anos

Por R7, Foto: reprodução, Acesse a matéria AQUI

Além de fama e sucesso, Karina Bacchi, Monique Evans e Carolina Ferraz têm algo em comum: todas buscaram métodos de reprodução assistida para realizar o sonho da maternidade. Por meio destes recursos, mulheres que não conseguem engravidar naturalmente contam com uma mãozinha da ciência para gerar os tão sonhados bebês.

Afinal, nem mesmo com um parceiro ao lado a gestação natural é certeira. Fátima Bernardes que o diga: mãe dos trigêmeos Vinícius, Laura e Beatriz, a apresentadora fez uma fertilização in vitro após dois anos tentando engravidar — sem sucesso — de William Bonner.

Em fevereiro, Karina Bacchi, de 40 anos, revelou que optou pelo mesmo método que a apresentadora para construir sua família. O homem a quem ela recorreu para engravidar é um estrangeiro.

Segundo o especialista em reprodução humana, Rodrigo da Rosa Filho, nos últimos cinco anos, houve um aumento de 300% de casos de produção alternativa entre mulheres acima de 35 anos.

Rosa Filho defende a tese de que esse aumento se deva ao fato de a mulher não encontrar o parceiro ideal para projetar uma família.

— A idade é outro fator que influencia bastante. Quando elas não têm um namorado, marido, parceiro, optam pela produção independente para alcançar o sonho da maternidade.

Por falar em idade, o especialista explica porque a procura é maior após os 30 anos.

— As mulheres mais jovens ainda estão na busca do relacionamento "perfeito", família dos sonhos. Já as mais experientes não estão mais aptas a esperar.

Rodrigo da Rosa Filho explica que há duas formas de produção independente: inseminação artificial e fertilização in vitro. Mas, antes do procedimento, é preciso realizar uma bateria de exames. 

— Na inseminação, a mulher começa a receber hormônios para estimular os folículos ovarianos a crescerem e, após cerca de 14 dias, há o amadurecimento dos óvulos e ovulação. Nesse momento, é depositado sêmen no interior da cavidade uterina. Os espermatozóides precisam chegar até as tubas uterinas, encontrar os óvulos para fertilizá-los e formar o embrião. Na fertilização, os óvulos são retirados por meio de uma punção guiada por ultrassom transvaginal, e a fecundação acontece no laboratório. Após cinco dias, o embrião é transferido para o interior da cavidade uterina. 

Rosa Filho ainda destaca que os dados dos doadores são confidenciais e que, no Brasil, a mãe não pode escolher o sexo da criança.

Redação

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