O Procon Estadual divulgou nesta segunda-feira (04.05) os resultados de pesquisa sobre o perfil dos mato-grossenses endividados, realizada durante a 3ª Edição do Mutirão de Combate ao Superendividamento.
Conforme a superintendente, Gisela Simona Viana, o objetivo do estudo é saber um pouco mais sobre os consumidores que estão na situação de endividamento e de superendividamento. Os dados servirão para subsidiar ações do Procon, especialmente as atividades voltadas à prevenção e à educação para o consumo. “Hoje, o superendividamento é um dos principais problemas que afetam as famílias brasileiras. Por isso, é importante conhecer quem é o consumidor endividado, para que os Procons desenvolvam ações específicas para esse público”, explica.
Os questionários foram aplicados de 09 a 13 de março, durante o Mutirão de Combate ao Superendividamento, por amostragem, com consumidores que compareceram ao órgão para participar da ação e renegociar seus débitos. No mesmo período, a entrevista foi aplicada para os consumidores de Alto Taquari, Cáceres, Cláudia, Diamantino, Jauru, Juara e Tangará da Serra, através dos Procons Municipais que se dispuseram a colaborar com a pesquisa. No total, 326 consumidores foram entrevistados.
O questionário continha 20 perguntas. Nas cinco primeiras foram tratadas questões gerais, como estado civil, sexo, idade, formação e ocupação. Da pergunta seis a 15, as questões versam sobre a renda da família, causas e impacto da(s) dívida(s). De 16 a 20, o questionário aborda o crédito (que virou dívida) e o processo/exigências para a liberação para empréstimos/compras.
Dos consumidores que participaram da pesquisa, 100 pessoas têm entre 25 e 34 anos, totalizando 31% dos entrevistados. O estudo mostra, também que os jovens, da faixa etária de 18 a 24 anos, têm menor índice de endividamento. Da amostragem, 21 pessoas, 6% dos entrevistados pertencem a essa faixa etária.
Segundo os dados da pesquisa, o maior índice de endividamento está entre os consumidores que têm 2º grau completo (115 pessoas, 35% dos entrevistados). Também é significativo o número de entrevistados que têm curso superior completo (71 pessoas, 22% do total).