"Ele conversou [com usuários] com a ajuda de um intérprete. Também fez muitas perguntas ao prefeito sobre o projeto", disse o secretário.Durante a visita, a Polícia Militar precisou pedir ajuda da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para que fosse feito um cordão de isolamento em volta do príncipe. O esquema de segurança não funcionou conforme o esperado. O público ficou próximo do príncipe, e mesmo os jornalistas, que teriam de ficar em blocos a uma certa distância, chegaram ao lado de Harry.
Ao longo do trajeto, fãs e moradores da região tentavam se comunicar com o filho caçula do príncipe Charles. Alguns chegaram a gritar "tira uma foto com a gente 'please'" ou "príncipe, 'I love you'". "Vi o príncipe, sim. Mas não falo inglês, ele parece gente boa", disse um dos participantes do projeto 'Braços Abertos'.Por causa do tumulto, a visita do Príncipe Harry foi encerrada antes do previsto.
Viagem
O príncipe é o quarto na sucessão do trono inglês e está no Brasil desde o dia 23. Ele primeiro esteve em Brasília, onde visitou o Hospital de Reabilitação da Rede Sarah e assistiu ao jogo entre Brasil e Camarões.Em seguida, o membro da realeza britânica esteve em Belo Horizonte, onde acompanhou jogo da seleção inglesa. Também se encontrou com tenistas do esporte do Minas Tênis Clube, que tem parceria firmada até 2016 com a Associação Olímpica Britânica.
Já no estado de São Paulo, Harry foi a Cubatão conhecer um projeto de preservação da Mata Atlântica na quarta-feira (24). Conheceu ainda uma entidade de assistência social a crianças.
Braços Abertos
O programa 'De Braços Abertos' funciona desde janeiro em São Paulo e é promovido pela Prefeitura do município. Os usuários de crack moradores da região conhecida como Cracolândia, no Centro da cidade, são cadastrados e podem atuar na limpeza da área, de maneira remunerada, além de receberem alimentação e moradia. Aqueles que se voluntariarem recebem tratamento de saúde.
Segundo a Prefeitura, há 422 usuários cadastrados. Vinte e três deles receberam atestado médico de aptidão ao mercado de trabalho e outros 122 estão em tratamento voluntário contra dependência química.
G1