O primeiro dia de solicitação de matrículas para as creches e CMEI de Cuiabá pela web registrou, até às 17h desta segunda-feira (23), 6.831 inscrições. A Secretaria Municipal de Educação estimativa receber 14 mil solicitações de matrículas até a meia noite de quinta-feira (26), quando encerra o processo.
O movimento nas Estações de Acesso localizadas nos ginásios Verdinho no CPA, do Planalto, do Dom Aquino e na Associação de Moradores do 1º de Março, no decorrer do dia foi tranquilo. Em cada local foram instalados dez computadores, com servidores treinados para realizar o atendimento físico das pessoas que tiveram alguma dificuldade ou impossibilidade de acesso de casa ou do trabalho.
A secretária de Educação, Mabel Strobe lpontua relatou que no início as pessoas não haviam recebido mensagem no celular ou e-mail com o código para a validação do cadastro. Porém descobriu-se que a falha havia ocorrido no preenchimento do formulário. A maioria esqueceu de colocar o dígito 9 antes do número de telefone e, em outros casos, colocado o e-mail com letras maiúsculas. "Por isso, é importante colocar os dados corretamente. O tempo médio que as pessoas levaram para fazer o cadastro e a solicitação de matrícula foi de 9 minutos", frisou a secretária.
Thassiana Cristina de Oliveira também foi ao ginásio inscrever o filho no CMEI do 1º de Março. "O sistema web é bem mais cômodo para os pais. As pessoas tinham que vir dias antes. Hoje vim algumas horas antes e fui à primeira, já fui atendida e já estou indo embora", comemorou.
Com o filho de 1 ano e 6 meses no colo, Jaqueline de Souza também foi em busca de uma vaga. "Não consigo nem imaginar ter que dormir com meu bebê numa fila na porta de creche. Aqui tem mais conforto, ninguém está no sol, todo mundo foi acomodado nas cadeiras. É esse respeito que nós cidadãos, que pagamos imposto, merecemos.", avaliou.
De acordo com o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (PMDB), a intenção de implantar a matrícula web é amenizar ou, se possível, acabar com o sofrimento dos pais de alunos, que precisavam, muitas vezes, acordar de madrugada ou passar dias dormindo na porta de creches e escolas, para tentar garantir a matrícula de seus filhos.
A secretária enfatizou ainda que o antigo sistema já estava "falido" e tinha virado uma espécie de comércio, onde o poder econômico prevalecia.