Foi a própria Polícia Rodoviária Federal que prendeu o servidor e o encaminhou à sede da Polícia Federal (PF) de Cuiabá para ser ouvido. Depois ele será levado para o Presídio Militar de Santo Antônio do Leverger. O fato acontenceu no posto de fiscalização Flávio Gomes, localizado da BR-364, na Capital. O caminhoneiro também foi detido.
O policial foi preso pelo crime de concussão, quando o agente público usa do cargo para obter vantagem ilícita ou algum tipo de ganho indevido. Membros da Corregedoria da PRF também estão na Superintendência da PF acompanhando o depoimento e depois deverão instaurar um procedimento para investigar a conduta do servidor. A pena para o crime de concussão vai de dois a oito anos, como também pena de multa que é cumulativa com a de prisão.
Em nota, a PRF se limitou a informar que tanto o servidor quanto o caminhoneiro foram presos “suspeitos de corrupção”. Não esclareceu de quem partiu a iniciativa de propor o acordo. A reportagem apurou que a negociação teria sido gravada e a Corregedoria do órgão já estaria com essas imagens em mãos.
Diz à nota que a Corregedoria foi acionada para averiguar a suspeita, após denúncia recebida e chegando ao local, diante de alguns indícios, os suspeitos foram detidos e encaminhados à Polícia Federal. Além de inquérito policial, foi aberto processo administrativo disciplinar para apurar a denúncia. A Polícia Rodoviária Federal esclarece que, por meio de sua Corregedoria, atua de forma participativa e preventiva, buscando sempre identificar antecipadamente quaisquer desvios de conduta.
Por: Ediana Tanara
Fonte: Gazeta Digital/R7
Foto: Ilustrativa