O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou nesta terça-feira (29) uma declaração de situação de desastre em Oklahoma pelas fortes tempestades e inundações que castigaram nos últimos dias o sul e centro do país.
Em comunicado, a Casa Branca informou da declaração do presidente, que implica no envio de ajuda federal para complementar a que já está sendo proporcionada pelo estado, os municípios, as reservas indígenas e algumas ONGs.
Desde o fim de semana passado, um temporal de inverno atingiu o centro e sul do país, deixou em sua passagem dezenas de mortos, milhares de casas destruídas e provocou a declaração de emergência em vários estados do país, incluindo Texas, Missouri, Oklahoma, Novo México, Alabama, Mississipi e Geórgia.
Com sua decisão, Obama põe fundos federais à disposição das pessoas afetadas em 18 condados de Oklahoma: Alfafa, Beckham, Blaine, Caddo, Canadian, Custer, Dewey, Ellis, Grady, Grant, Kingfisher, Kiowa, Logan, Major, Oklahoma, Roger Mills, Washita e Woods.
O temporal e suas inundações deixaram nesta terça pelo menos 17 mortos na bacia do rio Mississipi, concretamente, nos estados de Illinois, Arkansas, Oklahoma e Missouri.
O governador do Missouri, Jay Nixon, ordenou nesta terça o desdobramento da Guarda Nacional para fazer frente "às históricas inundações" e ajudar às equipes de emergências, indicou em comunicado seu escritório.
A situação na bacia do Mississipi alcançou seu ponto crítico pela manhã, quando o rio começou a crescer e alcançou níveis impróprios para esta época do ano, na qual o frio e a neve costumam predominar no meio oeste do país.
As autoridades determinaram que era necessário esvaziar a região que rodeia à cidade de West Alton (Missouri) e continuaram com outras localidades do mesmo estado ao longo do dia, informou o Serviço Nacional de Meteorologia.
As cenas de homens empurrando pás para tirar a água de suas casas e de veículos presos entre o barro se repetiu ao longo do dia nos estados de Illinois, Arkansas e Oklahoma, onde centenas de moradores também foram desalojados de suas casas.
Fonte: G1