"Conforme a cláusula 17 do primeiro Artigo 106 e do Artigo 112 da Constituição da Ucrânia assumo hoje o cargo de comandante supremo das Forças Armadas", diz o texto.
No último domingo (23), um dia depois da queda do regime de Viktor Yanukovich, o Parlamento ucraniano, controlado pelos antigos opositores, elegeu Turchinov chefe do Legislativo e presidente interino do país.
Turchinov, de 49 anos e braço-direito da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, foi designado em uma audiência que destituiu altos funcionários do antigo regime e marcou os prazos para a formação do novo governo.
Seu antecessor, o foragido Yanukovich, segue com paradeiro desconhecido desde que a guarda de fronteiras ucraniana o impediu de abandonar o país em um voo que partia do aeroporto de Donetsk, sua cidade natal no leste da Ucrânia.
A designação de Turchinov como presidente interino do país se ajusta ao estipulado na Constituição de 2004, que foi restituída pela Câmara e que estabelece que em caso de ausência do chefe do Estado suas funções serão assumidas pelo presidente do Parlamento.
Enquanto isso, uma assembleia popular analisará hoje na praça da Independência de Kiev (Maidan) as propostas para a formação do novo governo da Ucrânia.
R7.com