Circulou no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (27), a revogação do ato de nomeação de Luís Arnaldo Faria de Mello como presidente interino da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Ager). A medida foi tomada pelo governador Pedro Taques (PSDB) após a deflagração da Operação Rota Final, que investiga fraudes de concessão do transporte público.
Mello havia sido nomeado presidente interino após a saída de Eduardo Moura (PSD), que entregou o cargo ao governo atendendo direcionamento do partido. Antes, ele era diretor regulador de Transporte e Rodovias da Ager.
Ele é um dos alvos da Operação Rota, deflagrada pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz). Segundo as investigações, Mello é suspeito de participação no esquema entre a autarquia e empresários, que tinha como objetivo manter a concessão de empresas no transporte intermunicipal sem a realização de licitação. Quatro pessoas foram levadas.
As ordens de cumprimento judiciais foram assinadas pelo desembargador do Tribunal de Justiça (TJMT), Guiomar Teodoro Borges. Na decisão, ele proíbe o presidente interino de ter acesso às dependências da Ager, Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) e da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI), antes chamada de Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat). Mello também foi proibido de manter contato com os colegas de trabalho.
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