O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, rebateu o governador Mauro Mendes (DEM) e afirmou que ele seria o gestor da "fake news". A fala do sindicalista é referente à acusação do chefe do Executivo, de que teriam sido criadas turmas em excesso na rede estadual, com o intuito de contratar mais profissionais sem necessidade.
"É um absurdo a afirmação feita pelo governador Mauro Mendes de que eram criadas turmas, com 3, 5 alunos e que as mesmas eram criadas com o objetivo de agregar mais profissionais, mais professores e aumentar custo para o poder público", disparou por meio de nota nesta terça-feira (2).
De acordo com o presidente do Sintep, para a criação de turmas é necessária a autorização da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e do Conselho Estadual de Educação.
"Somente após a formação das turmas que é autorizada a inclusão para atribuição. Gostaria que o governador mostrasse onde estão/estavam essas turmas compostas com 3 a 5 estudantes?", questionou.
Pereira emendou e pediu para que fosse provada a acusação e, caso seja verdade, os culpados sejam penalizados. "É mais uma acusação sem nenhum fundamento com o objetivo de denegrir o trabalho sério que fazem os gestores das unidades escolares. Se há fraude nesse sentido e ele tem conhecimento tem que imediatamente fazer as medidas saneadoras e punição dos culpados", disparou.
Por fim, Valdeir criticou Mendes e o questionou sobre o estado não ter Plano de Educação. Além disso, "cutucou" sobre o fato de o ex-secretário adjunto da Casa Civil ter sido preso por suspeita de corrupção.
"Por que o Governador da fake news não diz que Mato Grosso não tem Plano Estadual de Educação e também do assessor preso na Casa Civil envolvido em corrupção? ".
Veja nota na íntegra
O governador Mauro Mendes, mais uma vez, falando inverdades sobre a Educação – governador da FAKE NEWS.
É um absurdo a afirmação feita pelo Governador Mauro Mendes de que eram criadas turmas, com 3, 5 alunos e que as mesmas eram criadas com o objetivo de agregar mais profissionais, mais professores e aumentar custo para o poder público.
É absurda essa afirmação porque para formações de turmas e sua autorização há normatizações, tanto da SEDUC como do Conselho Estadual de Educação. Somente após a formação das turmas que é autorizado a inclusão para atribuição. Gostaria que o governador mostrasse onde estão/estavam essas turmas compostas com 3 a 5 estudantes?
Só não vale trazer as turmas das escolas rurais, quilombolas e indígenas que realmente formam turmas com uma quantidade menor de estudantes. Mas, para atribuição foram turmas multisseriadas. Ou seja, junta-se diversos alunos de anos diferentes numa mesma turma. Por isso, nem nesta escolas há professor trabalhando com 3 ou 5 estudantes.
É mais uma acusação sem nenhum fundamento com o objetivo de denegrir o trabalho sério que fazem os gestores das unidades escolares. Se há fraude nesse sentido e ele tem conhecimento tem que imediatamente fazer as medidas saneadoras e punição dos culpados.
Por que o Governador da FAKE NEWS não diz que Mato Grosso não tem Plano Estadual de Educação e também do assessor preso na Casa Civil envolvido em corrupção?
Att.
Valdeir Pereira