O presidente da Câmara João Emanuel e o vereador pelo Partido dos Trabalhadores, Arilson da Silva, estiveram presentes e defenderam a retirada do Linhão do local.
A Rede Cemat não compareceu a reunião e encaminhou uma proposta para ser analisada pelos moradores, mas não houve aceitação. De acordo com a proposta, a Rede retiraria as torres da Rua Rouxinol, mas não neste momento. Seria aberto um novo processo para a instalação de outras Torres no terreno que fica atrás da rua, e enquanto isso, as torres da rua seriam energizadas para abastecer a fábrica de cimento.
O presidente de bairro, Rowel Araújo, destacou que a Rede não está respeitando os moradores ao apresentar uma proposta onde não há prazo para a retirada das torres. “Eles pensam que a gente acredita que depois de energizada, as torres serão transferidas para o terreno atrás da Rouxinol. Queremos a retirada imediata dessa estrutura que está deixando os moradores do Santa Amália desesperados. Corremos riscos quando chove no local. Será alguém tem que se acidentar com essa situação para que a Rede tome providências?”.
O presidente da Câmara de Vereadores, João Emanuel, e o vereador Arilson da Silva, sugeram ao secretário de Governo, Fábio Garcia, que a Prefeitura de Cuiabá, através da Secretaria de Meio Ambiente, notifique a Rede para a retirada imediata das torres, uma vez que o relatório feito pela Prefeitura apontou irregularidades. “Estamos juntos com os moradores do Santa Amália. Venho acompanhando a luta dos moradores através do vereador Arilson da Silva e vamos atuar para resolver este problema. Nossa primeira sessão itinerante será no Santa Amália e vamos chamar a Rede para dialogar”.
O vereador Arilson da Silva destaca que todas as alternativas possíveis serão buscadas para resolver o impasse entre os moradores e a Rede Cemat, mas pensar em deixar as torres na rua está fora de cogitação. “Os moradores merecem ter a tranquilidade de viver com tranquilidade, e estas torres estão trazendo transtornos. Tem morador que não consegue dormir com medo de que algo aconteça. Nossa luta continua para a retirada imediata das torres”.
O secretario de Governo, Fábio Garcia, se comprometeu em tomar as medidas cabíveis para resolver a situação. As obras continuam paradas devido à decisão da desembargadora Maria Erotildes que afirmou não conformidades na instalação no local.
Fonte: Assessoria