A possibilidade de uma candidatura sub judice por conta do prazo de filiação e a pressão política de lideranças partidárias sobre os prefeitos foram os motivos que levaram o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, a abrir mão da candidatura ao Senado na eleição suplementar que vai ocorrer no dia 26 de abril. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (13), na AMM, Fraga disse que há cerca de dois meses estava construindo o projeto da candidatura majoritária, com o apoio de mais de 70 prefeitos. “Porém, esbarramos na fragilidade da minha filiação”, explicou Fraga, informando que se filiou ao Partido Liberal – PL no dia 18 de outubro de 2019, completando, assim, no próximo dia 18 de abril de 2020 os seis meses necessários para legitimar a candidatura. “Mas o partido inseriu a nossa filiação no sistema Filiaweb no dia 21 de novembro e esse intervalo poderia dar margem a questionamentos jurídicos que poderiam prejudicar nossa candidatura”, assinalou.