Chiquinho argumentou que as medidas anunciadas pela presidente não foram bem esclarecidas e questionou o aporte financeiro aos municípios anunciado por Dilma. “O aporte financeiro deveria ser apenas em um repasse e não parcelado como anunciou a presidente”, declarou o prefeito.
O porte a qual Chiquinho se refere diz respeito a um montante de R$ 55 milhões, repassado aos prefeitos para pagamento de folha salarial de servidores ou fornecedores. Ele justifica que o valor rateado não representa recursos significativos para os municípios.
“Um município que tem 0,8% de FPM, receberá apenas R$ 284 mil.Na realidade, os municípios de Mato Grosso precisam neste momento é de R$ 150 milhões como aporte”, garantiu.
Chiquinho frisou que a expectativa dos prefeitos era o anúncio de um novo Pacto Federativo e os 2% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além de mais recursos para a Saúde e Educação. Ele disse que a Confederação Nacional dos Municípios vai solicitar o encaminhamento de uma proposta ao Congresso Nacional para ver se consegue a aprovação de 2% do FPM.
O social democrata alega que as vaias dos participantes da Marcha para a presidente Dilma representam o sentimento atual dos gestores, já que segundo ele, a presidente não deu a devida atenção ao reajuste dos programas sociais esperados pelos gestores.
O Programa de Atenção Básica para a Saúde, por exemplo, destina apenas R$ 3 por habitante, o que os prefeitos alegam ser insuficiente para atender a demanda da população. “Na minha avaliação, o pacote anunciado deixou a desejar. Esperamos que haja uma modificação. Há sempre uma esperança”, assinalou.
Camila Ribeiro – Da Redação