A Câmara Municipal de Cuiabá realizou na manhã desta sexta-feira (28), audiência pública para debater o desenvolvimento das atividades de fiscalização da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (AMAES). Na ocasião, a presidente-diretora da autarquia, Karla Regina Lavratti, rebateu as acusações de atuar como uma espécie de secretaria, fazendo “corpo mole”, a favor da CAB Cuiabá.
“Nós temos feito o nosso trabalho, mas falta conhecimento sobre o contrato e todo o trâmite. Os conflitos são naturais, mas acredito que com o tempo tudo isso vá se colocando no lugar. As pessoas às vezes não conhecem e ficam emitindo opiniões”, esclareceu Lavratti.
Segundo a presidente da AMAES, um dos principais problemas enfrentados pela concessionária de água e esgoto da Capital para a universalização do abastecimento de água em três anos, como prevê o contrato, é quanto à regularidade da prestação de serviço.
“A universalização do acesso já está contemplada, a questão é da intermitência, frequência do abastecimento. Isso nos preocupa. É isso que estamos cobrando: ações contundentes da CAB”, explicou a presidente.
O vereador Onofre Júnior (PSB), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, foi quem solicitou a audiência pública que, além de ouvir a agência, também abriu espaço para a participação de comunitários.
Entre os vereadores, Onofre é um dos parlamentares mais críticos das ações da CAB Cuiabá, que gera grande reclamação da população de Cuiabá.
“Hoje nós percebemos que os serviços estão muitos ruins, a sociedade está altamente insatisfeita e sem quaisquer informações. A audiência pública serviu para inquerir a AMAES, que se mostra ausente na maioria das vezes”, declarou o vereador.