Júlio Pinheiro foi presidente da Câmara do biênio 2011-2012, uma das mais polêmicas da história do Legislativo municipal. Ao assumir por 15 dias o lugar do prefeito Chico Galindo, também do PTB, Pinheiro assinou a concessão dos serviços de água e esgoto da Capital.
Apesar dos movimentos populares contrários à concessão, Pinheiro entregou a os serviços da Sanecap à CAB Ambiental, empresa que atualmente é investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada por conta da baixa qualidade dos serviços prestados à população. Inclusive por conta da reviravolta, as oitivas da CPI que começariam nesta quinta foram suspensas.
O vereador Chico 2000 também já foi alvo de polêmicas. Em 2007 ele foi multado por não cumprir determinação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e em 2009 teve seu nome incluído num inquérito da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) em que foi acusado da prática de degradação ambiental envolvendo uma área localizada na região do Córrego Paciência, em Chapada dos Guimarães.
João Emanuel – De acordo com o Gaeco, o ex-presidente da Câmara Municipal estaria envolvido em um esquema de falsificação de documentos de terrenos. Os imóveis estariam sendo usados em garantia para agiotas na captação de dinheiro para sua futura campanha de deputado nas eleições de 2014.
Segundo o Gaeco, os terrenos seriam pagos aos proprietários com oferta de participação em processos licitatórios fraudados na Câmara Municipal. João Emanuel já havia sido denunciado por suspeita de envolvimento em um esquema de venda de sentença judicial. Ele e mais nove pessoas são suspeitas de tentar comprar decisões judiciais, no valor de R$ 1 milhão, para que fosse colocada em liberdade uma família presa por acusação de tráfico de drogas.