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Presença de Lula no final da campanha de Boulos é incerta

A presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Paulo na reta final da campanha do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), candidato a prefeito apoiado pelo PT, segue indefinida. Segundo declarou ontem a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, Lula “vai decidir, não tem nenhuma orientação ainda com relação ao final de semana”.

Nesta quinta-feira, 24, o presidente deve passar por novos exames, que indicarão se ele está apto para viajar, informou Janja. Ela disse que o presidente só deve voltar a despachar no Palácio do Planalto na próxima segunda-feira – ou seja, após a realização do segundo turno das eleições municipais.

No último sábado, Lula caiu no banheiro do Palácio da Alvorada, enquanto cortava a unha do pé. O acidente doméstico resultou em três pontos na nuca e em uma pequena hemorragia cerebral, o que levou o presidente a cancelar a viagem que faria a Kazan, na Rússia, onde participaria da Cúpula dos Brics.

Após o acidente, Lula foi levado à unidade do Hospital Sírio-Libanês na capital federal, onde o ferimento foi tratado. Segundo o boletim médico, o presidente sofreu uma lesão com corte e contusão na parte de trás da cabeça. Desde segunda-feira Lula está fazendo reuniões com auxiliares no Alvorada.

‘Governo quebrado’

Anteontem, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou, na região central da capital paulista, de um evento de apoio a Guilherme Boulos.

No encontro, Alckmin criticou a gestão fiscal do atual prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), afirmando que o emedebista quebrou o governo para tentar vencer o pleito, no qual enfrenta Boulos.

“Em 2021, a Prefeitura fez mais de R$ 3 bilhões de superávit primário. Em 2022, já caiu para R$ 1,5 bilhão. No ano passado, fez mais de R$ 6 bilhões de déficit primário. E esse ano vai ser pior ainda… Esse ano vai piorar. Quebrar governo para tentar ganhar eleição é subestimar a inteligência e a capacidade de julgamento das pessoas”, declarou Alckmin.

O vice-presidente oficializou seu apoio a Boulos no segundo turno da disputa em São Paulo dois dias após o resultado da primeira etapa da eleição, ao postar uma foto com Lula e o candidato do PSOL e escrever na legenda: “Ao lado do presidente Lula, por São Paulo e com Guilherme Boulos”. No primeiro turno, Alckmin havia apoiado a deputada federal Tabata Amaral, sua correligionária, que ficou em quarto lugar.

Denominado “Agora É Boulos da Frente Ampla”, o evento de anteontem fez parte da estratégia de tentar replicar o movimento que apoiou Lula na eleição presidencial de 2022.

Estadão Conteudo

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