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‘Presídio dos famosos’ deixará de receber celebridades; atuais ocupantes serão transferidos

A Penitenciária 2 de Tremembé, conhecida por abrigar condenados famosos, como o ex-jogador Robinho e o empresário Thiago Brennand, que estão lá, e Alexandre Nardoni, Roger Abdelmassih e Cristian Cravinhos, que já estiveram presos no local, vai deixar de receber detentos com esse perfil. Os atuais ocupantes do presídio serão transferidos e a penitenciária passará a abrigar detentos com outro perfil.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) confirmou ter sido cientificado da transferência.

O Estadão apurou que os detentos famosos serão transferidos para a penitenciária de Potim, a cerca de 45 quilômetros do presídio de Tremembé.

Consultada, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) afirmou que, “por motivo de segurança, não comenta movimentações de presos”.

A penitenciária, cujo nome oficial é José Augusto César Salgado, tem capacidade para 348 pessoas e atende os regimes semiaberto e fechado.

Inaugurada em 1955, tem área de 8,4 mil metros quadrados e é dividida em dois pavilhões de regime fechado e um alojamento para os presos do semiaberto.

O presídio tem celas para até oito presos, além de nove celas individuais. Os detentos podem sair uma vez por dia para o banho de sol. Há também cozinha, igreja, sala de aula, biblioteca, campo de futebol e horta.

A penitenciária também tem fábricas da Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel, que permitem que os presos trabalhem dentro da unidade. Há oferta de cursos de capacitação profissional em oficinas que integram o programa de remição de pena pelo trabalho.

Rotina no presídio

Condenado na Itália por estupro de uma mulher em uma boate de Milão, Robinho está no Centro Penitenciário Tremembé II desde março do ano passado. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, o ex-jogador recentemente concluiu o curso do Programa de Educação para o Trabalho e Cidadania (Proet), com aulas do projeto “De Olho no Futuro”.

Ainda de acordo com a SAP, Robinho também realiza práticas esportivas com o demais detentos durante o banho de sol, como futebol e corrida. Em setembro do ano passado, ele concluiu o curso profissionalizante Eletrônica Básica, Rádio e TV.

As aulas foram realizadas na modalidade de ensino à distância (EAD), com uma carga de 600 horas. O trabalho na prisão é um dos requisitos para a defesa solicitar a redução da pena.

Estadão Conteudo

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