Os assuntos foram tema de reunião realizada na tarde desta quarta-feira (20), da qual participou o secretário de Esporte e Cidadania, Carlos Brito, o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, o secretário-adjunto de Segurança, coronel Antônio Roberto Monteiro de Moraes, e o coordenador do GGI estadual, tenente-coronel Átila da Silva.
Após traçarem um mapa da violência de Cuiabá, os secretários e demais presentes na reunião definiram ações a serem tomadas para reduzir os números negativos registrados atualmente.
Alternativas de fiscalização eletrônica foram apontadas como uma das soluções para reduzir os índices de violência. A ampliação do número de câmeras de videomonitoramento instaladas na cidade será uma das medidas adotadas para inibir a ação de bandidos.
A previsão é que o GGI Municipal seja oficialmente instalado em março. Além do prefeito Mauro Mendes e do secretário Carlos Brito, também participarão do grupo representantes das secretarias municipais, o chefe da Guarda Municipal, o secretário de Estado de Segurança Pública, o secretário de Justiça, além de representantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública e Defesa Civil.
A instalação da Guarda Municipal, por sua vez, depende ainda da definição do modelo a ser adotado. Atualmente estão sendo estudados dois modelos: um tradicional e outro alternativo.
O modelo tradicional prevê a realização de concurso público para a formação da Guarda. A alternativa, porém, é vista com ressalvas pelo secretário Carlos Brito, por conta da proximidade com a Copa do Mundo.
“A realização de concurso público vai demandar muito tempo, pois teremos que cumprir todos os prazos legais, fazer as convocações, conhecer os aprovados, dar posse e qualificá-los; não sei se haverá tempo para que eles estejam efetivamente prontos, com condições técnicas adequadas para irem às ruas durante a Copa”, explicou.
A segunda opção estudada prevê o estabelecimento de parceria com a Polícia Militar para utilização de policiais através do mecanismo legal denominado “jornada remunerada”, que autoriza os policiais a trabalharem nos períodos de folga. “Não é a solução ideal, mas é a melhor possível, tendo em vista o curto prazo do qual dispomos”, ressaltou Brito.
Fonte: Prefeitura de Cuiabá