O alerta vem do diretor de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Édio Duarte. O servidor afirma que foi compreensível a opção dos vendedores de voltar a comercializar no Centro da Capital. Contudo, a informação é de que a obra entre a Avenida Beira Rio e Oito de Abril que atravancam o local, termine essa semana, por isso, a Prefeitura conta com o retono dos permissionários ao Centro Comercial.
"Vamos desencadear uma operação para organizar a região central, onde os camelos de mercadorias diversas estão proibidos de permanecer. Para esse trabalho, além das secretarias municipais concernentes contaremos com o apoio da polícia militar e outras forças publicas", relatou o diretor.
A ação da Prefeitura é endossada pela presidente do Centro Popular Comercial Aparecida "Cida" Ribeiro de Oliveira, "as pessoas que foram pro centro não tinham como vender, assim que fechar o buraco e chegar o toldo o permissionário que não vier abrir sua banca e trabalhar pode ter a autorização cancelada", alertou.
Segundo a camelô, de inicio a mudança para o Porto foi boa para os vendedores. Mas logo depois foi lançada a obra da Copa no local, que tornou o trafego de coletivos quase inexistente. Além disso, Cida cobra outras melhorias acordadas pela prefeitura.
Entre elas, está um toldo, para um dos lados que é invadido pelo sol da tarde, esse deve ser instalado ainda essa semana. Já para a Casa Lotérica e Ganha Tempo que também deveriam ajudar a atrair o publico para o local ainda não há previsão.
Retorno
A volta dos permissionários ao Centro Comercial, entretanto, pode ser marcada por um embate. Já que, enquanto a Prefeitura mostra que pretende "limpar" as ruas, os camelôs que estão no Centro não querem voltar para o Porto.
"Lá embaixo (no Porto) não vendemos nada. Jogaram agente lá pra limpar a rua, mas a gente fica aqui como modo de sobrevivência pois aqui no centro vendemos mais", reclamou o camelô Renato Carvalho de Matos.