A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), disponibiliza às pessoas com sintomas leves de síndrome gripal 21 unidades da atenção primária que contam com exames para Covid-19, sejam eles o teste rápido (idealmente feito no período de 7 a 10 dias do início dos sintomas) ou o exame RT-PCR (realizado com maior eficácia entre o 3º e o 5º dia de início dos sintomas).
Para realização do teste rápido, aquele que detecta se o organismo já teve contato com o novo coronavírus (SARS-CoV-2), a pessoa pode procurar uma dessas 21 unidades: Centro de Referência Ana Poupina, USF Bela Vista/Carumbé, USF Jardim Imperial, USF Parque Ohara, USF Ilza Picolli, USF Santa Isabel I,II e III, USF Despraiado I e II, centro de saúde Dom Aquino, centro de saúde Jardim Leblon, USF Pedregal I e II, USF Pedra 90 I e II, centro de saúde Parque Cuiabá, USF Santa Laura/Jardim Fortaleza, centro de saúde Tijucal, Clínica da Família do CPA 1, USF Três Barras, USF CPA 3, USF Nossa Senhora da Guia, USF Rio dos Peixes, USF Aguaçu e Projeto AMOR.
No caso do exame RT-PCR, a coleta de material genético é feita em cinco unidades da atenção básica: Centro de Referência Ana Poupina, USF Bela Vista/Carumbé, UF Jardim Imperial, USF Parque Ohara e USF Ilza Picolli.
A distribuição por regiões da cidade desse tipo de exame é feita por conta das características técnicas que exigem uma logística específica, conforme explica a gerente de Vigilância em Doenças e Agravos Transmissíveis, Flávia Guimarães. “Você faz a coleta do SWAB, esse material tem que ser mantido entre 2 e 8 graus de temperatura, ser encaminhado para o laboratório em tempo oportuno para que a gente não perca esse material e tenha depois um resultado falso negativo. Então, não está em todas as unidades de saúde por conta dessa logística”, afirma.
Independentemente disso, a coordenadora da Atenção Básica em Saúde de Cuiabá, Jacqueline Miliosi, destaca que mesmo que o paciente procure uma unidade de saúde onde não tenha o exame RT-PCR, é feito agendamento em uma das unidades que dispõe do serviço. Ela reforça ainda a necessidade do agendamento por conta da otimização do trabalho dos profissionais da saúde. “O SWAB tem que agendar porque o profissional precisa se paramentar todo para fazer a coleta, exige luva, máscara, macacão… A pessoa fica uma manhã inteira paramentada fazendo os exames”, detalha.
Além disso, a coordenadora salienta a importância de se observar a janela imunológica antes da realização do teste. “Por que ele tem que agendar? Primeiro, porque ele tem que saber se ele está na janela imunológica, de três a cinco dias dos sintomas. Então, se ele for lá para ser consultado com dois dias de sintomas, eles vão agendar para que volte no terceiro ao quinto dia para fazer o SWAB. Se ele passou 10 dias, não resolve mais fazer o SWAB. Aí a gente faz só o teste rápido, sorológico, pra saber se ele tem o vírus. Nesse caso não precisa agendar”, afirma Miliosi.
Vale destacar que as unidades polo de atendimento de casos leves da Covid-19 também contam com a distribuição do Kit-Covid-19, mediante prescrição médica e com consentimento do paciente. Ambos os procedimentos – realização de teste e entrega do kit-Covid-19 – ocorrem após a consulta médica. É preciso passar pelo médico para que ele avalie de forma clínica os sintomas apresentados aliados a possíveis fatores de risco preexistentes que o paciente sofra.