O prefeito Juarez Costa (PMDB) se reuniu com a promotora Audrey Ility, na última sexta-feira (24), para falar sobre o não funcionamento pleno do Hospital Regional. De acordo com informações da assessoria de imprensa da prefeitura, o gestor municipal visitou a unidade de saúde recentemente, constatou um problema crônico e foi até à promotora para pedir para solucionar o caso.
“Vinte e seis UTIs prontas, instaladas e não funcionando por causa da falta de grupo gerador. Estou indignado em saber que as unidades estão prontas e tem doentes que precisam ir à justiça para garantir um leito para internação, doentes correndo risco de morte e o que se vê é o descompromisso da OSS que gerencia a unidade. Se o governo não comprou ainda o gerador, a OSS tem dinheiro do governo em caixa para alugar um. Venho ao MPE pedir o apoio, pois a situação não pode continuar”.
Ainda segundo a assessoria da prefeitura, a promotora concordou em unir esforços para ajudar a resolver a situação. “O MPE já estava elaborando um pedido judicial para determinar a abertura das UTIs”, disse.
Além deste pedido de ajuda à promotora, o prefeito cogita também retomar o controle do hospital. O prédio foi inaugurado em 2008 e, desde 2011, a unidade passou a ser responsabilidade do governo do Estado. Cerca de um ano depois, o mesmo realizou um procedimento público repassando a administração do local a Organização Social de Saúde (OSS) Fundação Santo Antônio.
Desde então, a unidade vem passando por reformas e mais reformas. Os R$ 10 milhões prometidos pelo governo federal para finalmente abrir a unidade foram liberados e equipamentos foram comprados. Porém, segundo o próprio prefeito, falta o grupo de geradores para que as UTIs passem a funcionar. Este equipamento é de suma importância, já que em caso de falta de energia na unidade, os geradores trabalhariam para que a parte mais imprescindível do hospital não fique desassistida.
Este grupo gerador ainda está sendo licitado pelo governo do Estado, porém, Juarez afirma que a OSS teria dinheiro para pelo menos alugar equipamentos momentaneamente e depois cobrar a conta do governo.
Por outro lado, a OSS afirma que não tem recurso em caixa para este tipo de trabalho.
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