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Preço do etanol cai em 14 Estados, sobe em 9 e no DF e fica estável em outros 3, mostra ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 14 Estados, subiram em outros nove e no Distrito Federal (DF) e ficaram estáveis em três (Amazonas, Pará e Roraima) na semana até 16 de novembro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior, em R$ 4,04 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,78%, de R$ 3,86 para R$ 3,89 o litro.

A maior queda porcentual na semana, de 8,14%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,79 para R$ 4,40.

A maior alta semanal, de 6,60%, foi registrada no Distrito Federal, de R$ 4,07 para R$ 4,36.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 7,35, foi observado Rondônia.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,83, foi constatado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado em Rondônia, de R$ 5,22 o litro.

Competitividade

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em 11 Estados e no Distrito Federal (DF) na semana encerrada em 16 de novembro. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 66,23% ante a gasolina no período, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme o levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (67,96%), Bahia (69,59%), Espírito Santo (69,84%), Goiás (64,91%), Mato Grosso (62,68%), Mato Grosso do Sul (65,43%), Minas Gerais (68,75%), Paraíba (69,71%), Paraná (68,92%), Rio Grande do Norte (69,40%) e São Paulo (65,71%), além do Distrito Federal (69,87%).

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Estadão Conteudo

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