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Preço do etanol cai em 11 Estados e no DF, sobe em 11 e fica estável em outros 4, diz ANP

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 11 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em outros 11 e ficaram estáveis em quatro (Amapá, Amazonas, Espírito e Minas Gerais) na semana de 24 a 30 de novembro. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas.

Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol subiu 0,25% na comparação com a semana anterior, passando de R$ 4,04 para R$ 4,05 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 0,51%, de R$ 3,91 para R$ 3,93 o litro.

A maior queda porcentual na semana, de 4,23%, foi registrada no Rio Grande do Norte, onde o litro passou de R$ 4,56 para R$ 4,23.

A maior alta semanal, de 2,52%, foi registrada na Bahia, de R$ 4,37 para R$ 4,48.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,19 o litro, em São Paulo.

O maior preço, de R$ 6,16, foi observado em Santa Catarina.

Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,84, foi registrado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi verificado no Amapá, de R$ 5,17 o litro.

Competitividade

O etanol mostrou-se mais competitivo em relação à gasolina em 9 Estados e no Distrito Federal (DF) na semana de 24 a 30 de novembro. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol tinha paridade de 66,39% ante a gasolina no período, portanto, favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.

Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,62%), Goiás (64,77%), Mato Grosso (62,54%), Mato Grosso do Sul (65,15%), Minas Gerais (68,80%), Paraíba (69,66%), Paraná (69,08%), Pernambuco (68,53%) e São Paulo (65,94%), além do Distrito Federal (66,84%).

No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Estadão Conteudo

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