O polonês Piotr Malachowsk resolveu fazer uma boa ação com a medalha de prata que conquistou no arremesso de disco da Rio 2016 no último dia 13. Sensibilizado com a história de um menino sem recursos para tratar um câncer no olho, o atleta está leiloando o prêmio. Em sua conta no Facebook, ele explicou que foi procurado pela mãe de Olek logo após a conquista e que, já que não conseguiu o ouro, está tentando fazer sua prata aumentar de valor para quem precisa. O atleta disse ainda que todo dinheiro arrecadado com o leilão, que vai até o dia 26 de agosto, será investido no tratamento do pequeno em Nova York. Até o momento, o maior lance dado pela medalha de Malachowsk, que também conquistou o segundo lugar em Pequim, chega a pouco mais de R$ 60 mil.
– Ganhar uma medalha olímpica para um atleta é realizar um sonho de vida. Claro, a de ouro é a mais preciosa. Eu fiz tudo que estava ao meu alcance para obtê-la. Infelizmente desta vez não tive sucesso. No entanto, o destino me deu uma chance de aumentar o valor da minha prata.
Pouco tempo depois da competição, Goshia, mãe de Olek, escreveu para mim pedindo ajuda para salvar seu filho. Olek tem quase dois anos e está lutando contra um câncer no olho durante mais da metade de sua vida. O retinoblastoma é um tumor maligno do olho, que só ocorre em crianças com menos de 5 anos de idade. Na Polônia, não há chance de salvar Olek. A única possibilidade é a terapia em Nova York. Eu decidi ajudar Olek e enviei a medalha do Rio para o leilão. Todo o valor arrecadado no leilão será gasto com o tratamento de Olek. Eu também quero incentivar todas as pessoas de boa vontade a pagar ou depositar dinheiro na conta, enviar mensagens de texto e ajuda de qualquer maneira possível. Vamos ajudar os pais e a família de Olek. No Rio, eu lutei para ter o ouro. Hoje, faço um apelo a todos para algo que é ainda mais valioso. A saúde deste menino fantástico. É por isso que eu convido todos vocês para o leilão. Se você ajudar, minha prata pode ser mais valiosa do que o ouro para Olek – escreveu.
Fonte: G1