Prédios e construções fazem parte não só da rotina pessoal e profissional das pessoas, mas também compõem a identidade cultural, visual e são uma opção importante de convivência em nossa sociedade. As praças não ficam atrás e têm destaque ainda maior nas relações sociais se levarmos em conta a relevância históricas desses locais públicos, oferecendo acesso que independe de classes, credos ou etnias. Entretanto, Cuiabá precisa cuidar melhor desses pontos, que atualmente apresentam deficiências em sua estrutura.
A Praça Alencastro, um dos cartões-postais da capital, foi construída no século XIX e há alguns anos era palco de apresentações culturais. Nos últimos tempos, porém, deixou de lado seu caráter de aglutinar pessoas na promoção de eventos e, apesar de ser bem frequentada por jovens e adultos, tem alguns problemas como a acomodação inapropriada de lixo – que fica em caçambas improvisadas –, a fonte que não funciona por falta de manutenção e que aparenta estar com a água “estagnada” e a inexistência de banheiros.
Situação parecida vivem outros espaços próximos dali, como a Praça da República, em frente à Catedral, e a Praça Ipiranga, no cruzamento entre a Isaac Póvoas e a Prainha, que também não dispõe de banheiros. Esta última também tem uma fonte, mas a equipe do Circuito Mato Grosso flagrou-a totalmente seca.
O Secretário de Serviços Urbanos de Cuiabá, José Roberto Stopa, afirmou que a prefeitura segue um cronograma de manutenção diário nessas três praças – Alencastro, República e Ipiranga –, mas afirmou que as pessoas em situação de rua que utilizam as fontes para tomar banho e lavar roupa acabam danificando e prejudicando seu funcionamento. Ele admitiu que os banheiros são uma demanda antiga e que o poder público estuda alternativas para resolver o problema.
O secretário afirma, entretanto, que caso os sanitários cheguem a ser implantados eles não serão 100% públicos.
“As fontes são danificadas porque pessoas as utilizam para tomar banho e lavar roupa. Em relação aos banheiros, estamos estudando uma solução que atenda à população. Mas como ela terá um custo, provavelmente será uma concessão. As pessoas pagarão um preço simbólico”. escortannonce.net/escorts/toulon/
Stopa disse também que até março de 2015 a prefeitura substituirá as atuais lâmpadas a vapor pelas de LED e que a principal demanda hoje é por acessibilidade nesses locais.
“Algumas praças antigas, como as do centro, dificultam as adequações necessárias por acessibilidade, uma vez que elas podem afetar o Centro Histórico”.
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