Política

PP quer desmotivar Blairo Maggi a uma eventual aposentadoria

O presidente regional do PP, deputado federal Ezequiel Fonseca, afirmou que vai tentar desestimular o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, a se aposentar em 2018. “No momento certo, ele [Maggi] vai explicar detalhes de tudo isso e será o nosso candidato ao Senado e se não for, será nosso candidato a presidente do Brasil”, afirmou o Fonseca.

Em declarações recentes, Maggi tem se mostrado chateado com os últimos acontecimentos e que o futuro está “totalmente indefinido”. O ministro e senador licenciado reclama que a vida pública é uma “vida de cigano”, que o afasta da vida pessoal e do convívio familiar, além da notícia equivocada de que um avião com drogas teria decolado de uma de suas fazendas.

“Isso tem um limite, eu vou avaliar isso com muita tranquilidade lá na frente. Agora, é claro que mesmo não disputando, se for o caso, participar a gente sempre participa. Todos nós somos seres políticos e podemos ajudar nas conversações”, afirmou Blairo Maggi, durante a Expoagro, em Cuiabá, nesta segunda-feira (11).

Fonseca também disse que Maggi é um “lutador” e ressaltou o trabalho realizado pelo ministro para conter os danos da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que resultou em um escândalo sanitário e afetou a credibilidade do agronegócio.

“Nós, que estamos na política somos mal entendido e por isso bate, muitas vezes, a vontade de deixar tudo. Mas, nós estamos conversando com ele, pensamos que ele fez um grande trabalho para nação brasileira e ele precisa continuar, agora são momentos de alta e baixa”, afirmou Fonseca.

O parlamentar ainda lembrou a notícia de que o ex-deputado José Riva, teria firmado um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República (PRG) e acusado o ministro de ter autorizado o pagamento de precatórios para comprar apoio de deputados estaduais, quando era governador de Mato Grosso.

Para Fonseca, a suposta citação de Maggi por Riva trata-se de ataques e que a situação no Brasil e em Mato Grosso, com as delações premiadas, virou um “salve-se quem puder”.

“O cidadão fala o nome de um, pode falar inclusive o seu, e amanhã estão atrás de você. É preciso tomar muito cuidado com isso”, disse.

 

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