Nacional

Porteiro cobra dívida e agride aluno dentro da faculdade em Ribeirão Preto

 
Em nota, a assessoria da Faculdade Anhanguera informou que o agressor é funcionário de uma empresa terceirizada e que abriu uma sindicância para avaliar o ocorrido.
 
Fuzaro relembra que estava sentando em um banco no pátio durante o intervalo, ouvindo música e lendo um livro, quando foi surpreendido pelo porteiro tentando asfixiá-lo. “Quando eu vi, ele estava em cima de mim, apertando meu pescoço. Ele é muito maior do que eu e pelo peso, não consegui tirar ele (sic) de cima de mim”, afirma o estudante, que desmaiou logo depois. “Disseram que ele batia com a minha cabeça no chão. Não me lembro de nada.”
 
O universitário foi socorrido por uma diretora da instituição e levado de táxi para um hospital particular da cidade, onde recebeu atendimento. Ele sofreu lesões no pescoço e nas costelas e passou por exame de corpo de delito na manhã desta terça-feira (19). “Estou com a garganta inchada, parece que está inflamada. Tenho manchas no pescoço e uma costela machucada”, afirmou.
 
Motivo
 
O caso está sendo investigado pela polícia, mas o motivo da agressão ainda não foi esclarecido. Fuzaro disse acreditar, no entanto, que tenha sido agredido por causa de uma dívida. Em junho, o funcionário emprestou R$ 150 ao universitário, que alega não ter pagado porque não encontrou o porteiro no período de férias. “Eu esperei voltar às aulas, não consegui mais encontrar ele. Ontem, eu voltei para a faculdade e ia explicar o que aconteceu.”
 
O estudante disse que teme voltar à faculdade e encontrar novamente o funcionário, mas não pode transferir o curso para outra instituição porque depende de financiamento estudantil. Fuzaro reclama também que a instituição é desprovida de segurança. “Tenho medo de voltar. A faculdade fica em um lugar de fácil acesso, não tem segurança nenhuma. Não sei o que pode acontecer.”
 
Sindicância
 
Em nota, a assessoria da Faculdade Anhanguera de Ribeirão Preto informou que abriu sindicância para avaliar o caso junto à empresa terceirizada, responsável pelo colaborador acusado de agressão. "A instituição colaborará com as autoridades para a averiguação do caso e tomará todas as medidas necessárias."
 
G1

Redação

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