O feijão carioquinha, que virou assunto nacional devido sua alta nos preços, curiosamente não tem nenhuma ligação com o Rio de Janeiro. O nome da variedade mais popular no Brasil surgiu devido a sua semelhança com uma raça de porco, há quase 50 anos, em uma fazenda no interior de São Paulo.
O feijão carioquinha é a preferência de 60% dos brasileiros, segundo a Embrapa. Sua história começou no município de Bom Retiro, em São Paulo, nos anos 60. A origem é resultado de uma mutação natural da variedade Chumbinho, cuja casca tem a coloração típica marrom-escura.
O tipo marrom-rajado do grão carioquinha foi associado a coloração de uma raça de porco conhecida como “Carioca” – que também tem uma pelagem marrom clara e manchas escuras. A partir de então o grão foi batizado com o nome que é conhecido até hoje.
A variedade teve grande aceitação por ser mais resistente, menos suscetível às doenças e por ser mais produtiva. Desde o primeiro feijão carioca, já foram desenvolvidas 42 variações de feijão do tipo carioca, de acordo com o Instituto Agronômico (IAC).
O presidente em exercício, Michel Temer, anunciou na quarta-feira (22), medidas de estímulo à importação do feijão, para reduzir o preço.
De acordo com o IBGE, que mede a variação nas capitais, o preço do feijão subiu 33,49% no ano até maio. No acumulado dos últimos 12 meses até maio, a alta é de 41,62%.
Fonte: G1