Cidades

Por conta da insegurança, moradores de Várzea Grande contabilizam crimes

 
Grilmado Barbosa da Silva é conhecido pelos trabalhadores e trabalhadoras que voltam para casa depois de outro dia de trabalho. Com uma churrasqueira que fica do lado de fora da rodoviária da cidade, ele oferece espetos de carne bovina, linguiça e frango pelo simbólico preço de R$ 1,50 – o suficiente para algumas pessoas que também aproveitam o momento para se socializar e compartilhar os prazeres e dificuldades do cotidiano, incluindo a violência. “Tenho quarenta anos e já perdi muitos amigos e conhecidos”, disse o vendedor.
 
Próximo dali, o técnico industrial aposentado Osvaldo Duarte, que reside nas proximidades da rodoviária de Várzea Grande, faz um relato da situação vivida por pessoas que além de se resignarem por ter que utilizar um péssimo sistema de transporte, também estão à mercê de assaltantes que não se intimidam – nem mesmo quando o alvo deles, os moradores, encontram-se dentro do Terminal André Maggi.
 
“Aqui não temos sossego nem de dia. Já perdi a conta de quantas vezes pessoas foram assaltadas, inclusive dentro do terminal, que não possui segurança própria. Até tráfico de drogas acontece ali”, diz ele.
 

Redação

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