Foto Leo Martins/ O Globo
Diversos políticos, magistrados e celebridades lamentaram a morte do jornalista cuiabano, colunista do jornal O Globo, Jorge Bastos Moreno, que morreu no início da madrugada desta quarta-feira (14), aos 63 anos, no Rio de Janeiro. O enterro deve ocorrer amanhã, em Cuiabá.
A causa da morte, segundo informações do Jornal O Globo, foi um edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares. Moreno passou mal durante a madrugada e chegou ser levado para o Hospital Pró-Cardíaco, mas não resistiu e morreu antes de ser internado.
Dentre os personagens que fizeram uma última homenagem a Moreno, estão à atriz Isis Valverde, o apresentador global Luciano Huck, além do presidente do Superior Tribunal Eleitoral (STE), Gilmar Mendes.
"Éramos amigos desde 1973, sempre nos encontrando em Brasília. Ainda ontem falei com ele. Sabia lidar com todo mundo, e para o jornalismo é uma perda irreparável, por essa capacidade de reunir todo tipo de pessoa, sem brigas. A morte dele abre uma chance para a reflexão no país", disse Gilmar Mendes, que também é do Mato Grosso.
O apresentador da Rede Globo, Pedro Bial, também lamentou a morte do jornalista e destacou o perfil agregador do profissional.
“O Moreno não só transitava entre as matizes, os polos da política da sociedade brasileira, ele as unia, agregava com seu talento de sedutor, coam sua inteligência e sensibilidade política e humana. Ele tinha esse talento de desarmar as pessoas e botar os pensamentos mais diversos, às vezes opostos mesmo para sentar de um belo peixe cuiabano”, disse Bial.
O governador de Mato Grosso Pedro Taques (PSDB), assim como o prefeito da capital mato-grossense, Emanuel Pinheiro (PMDB), também lamentou a morte do colunista nas suas redes sociais.
“Recebi com pesar a notícia do falecimento de Jorge Bastos Moreno, que foi um jornalista que sempre atuou com ética, um dos mais respeitados do país. Foi também um grande embaixador de Mato Grosso, levando o nome do Estado por onde passava”, disse Pedro Taques.
Jorge Moreno nasceu em Cuiabá e era um dos mais respeitados repórteres de política do Brasil. Ele foi morar em Brasília na década de 1970 e há dez anos vivia no Rio de Janeiro. Com mais de 40 anos de jornalismo, ele trabalhou por 35 no Jornal O Globo e emplacou vários furos, além de ganhar um prêmio Esso de Jornalismo.