Cidades

Policlínica de Várzea Grande é acusada de entregar medicamentos vencidos

Pacientes da rede pública de saúde em Várzea Grande alegam que estão recebendo medicamentos vencidos nas unidades de saúde no município. Inclusive em relato, três casos são de remédios controlados que estariam com prazo de validade expirado. 

Um dos casos foi de M.C.S que tem um filho portador de transtornos de ansiedade e que faz uso do medicamento Clonazepam. Ela afirma que em consulta no mês de junho o psiquiatra receitou o remédio para o rapaz. M.C.S afirma que depois de receitado, foi a policlínica Arminda Guimarães Sato, no Bairro Marajoara buscar o fármaco. 

“Fui para casa normalmente, com os dois exemplares do remédio que o médico tinha receitado. O meu filho estava tomando como de costume. Mas fui percebendo que não estava fazendo efeito, ele não conseguia dormir, achei estranho e fui ver que o medicamento já tinha um mês de vencido”, conta. 

A senhora afirma que no mesmo dia esteve na unidade de saúde relatando o problema e solicitando outro medicamento. Mas na unidade confirmaram que o medicamento estava em falta, além de reter a receita e não entregar para que um novo medicamento fosse comprado. “Esse remédio não compra sem receita. Eu e minha família tivemos que nos virar e pagar uma consulta para que fosse receitado novamente. A gente não podia esperar a consulta na rede pública que demora mais de meses”, disse. 

J.A.A confirma que o mesmo aconteceu com o tio, que toma o mesmo medicamento. “Fomos à policlínica para ver se a gente conseguia outro eles disseram que estava em falta. Também falaram que não tinha problema nenhum dele tomar porque estava com pouco tempo de vencido. Acho isso um absurdo, eles não tem gestão das coisas, deixa o remédio vencer e quer que a gente seja obrigado a tomar uma coisa que tenho certeza que eles não tomariam”, diz. 

As moradoras, que tiveram o nome abreviado por temerem ser ainda mais prejudicadas na prestação do serviço de saúde, confirmam que os problemas são inúmeros não somente naquela unidade de saúde. Medicamentos vencidos, médicos ausentes, falta de vacinas, mau atendimento, são alguns das irregularidades vivenciadas diariamente por quem precisa recorrer a saúde pública. 

“Nessa policlínica mesmo, tem um monte de profissional que fica aí só ocupando vaga. Muitas vezes você precisa tomar uma vacina, precisa do serviço de uma enfermeira e elas estão aí jogando conversa fora, atendem quando bem querem”, disse F.E.R. (AA) 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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