No confronto, cinco universitários ficaram feridos após serem atingidos por balas de borracha e outros seis foram detidos. Após serem identificados por meio de vídeos postados nas redes sociais, os policiais suspeitos da agirem de forma truculenta foram afastados dos cargos e o comandante, responsável por comandar a equipe de PMs acionados para interromper a manifestação.
Após identificados foram exonerados do cargo, porém, os PMs retornaram às funções ao término das investigações e a Corregedoria eximiu o então comandante da base da Polícia Militar, do Bairro Boa Esperança, o capitão Gilson Vieira da Silva, de culpa. O relator do inquérito entendeu que três deveriam ser indiciados, mas a Corregedoria só indiciou dois deles ao avaliar que só houve excesso por prática policial por parte de dois policiais. Depois de concluídos os trabalhos, entende-se que não houve excesso por parte do capitão Vieira.
Os nomes dos policiais não serão divulgados, segundo o corregedor, para preservá-los, já que ainda não foram condenados pela Justiça. Além disso, na avaliação do coronel, os agentes devem continuar trabalhando. A função da Corregedoria é apontar os erros e corrigi-los.
Logo depois do confronto, a polícia informou que os estudantes reagiram contra os PMs e por isso haviam sido detidos por desacato à autoridade. O capitão Gilson Vieira da Silva, por sua vez, havia dito que os manifestantes quebraram o acordo sobre a duração do protesto, que não deveria passar de apenas 10 minutos. Depois, no entanto, o governador Silval Barbosa determinou que o caso fosse devidamente apurado e declarou não admitir excessos e abusos da corporação.
Fonte: G1
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