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Polícia vistoria fazendas em MT para tentar prender suspeito de matar juíza

 
Essas propriedades rurais, de acordo com o delegado João Ferreira Borges Filho, responsável por investigar a morte da magistrada, estão no entorno de uma mata onde possivelmente o suspeito teria se escondido após cometer o crime. Ela foi morta com dois tiros na cabeça, na sexta-feira (7), no gabinete onde trabalhava no Fórum da Comarca de Alto Taquari.
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"Estamos indo nas fazendas e entregando fotos dele para que essas pessoas possam auxiliar nas buscas", informou o delegado. Segundo ele, a intenção é que esses moradores informem a polícia quando virem qualquer pista do suspeito e também evitar que forneçam qualquer ajuda a ele, para não possibilitar a fuga. O trabalho conta com o apoio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Grupo de Operações Especiais (GOE), ligados à PM, da Polícia Civil, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que montou barreiras nas vias de acesso a outros estados.
 
O delegado afirmou que o inquérito do caso já foi praticamente concluído e que, para finalizar, só faltam os laudos periciais. Ele disse que há indícios suficientes de que o ex-marido da magistrada, que atuava como enfermeiro, cometeu o crime por não aceitar a separação, em dezembro do ano passado. O suspeito já teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. Conforme a polícia, o suspeito foi ao Fórum e após uma discussão com a vítima teria efetuado os disparos contra ela. 
 
A arma usada no crime foi encontrada em um gramado na frente do Fórum de Alto Taquari e encaminhada para a perícia. No entanto, conforme a polícia, tudo indica que o suspeito tenha atirado na juíza e abandonado a arma do lado de fora.
 
Durante as investigações, testemunhas informaram que a magistrada vinha recebendo ameaças do ex-marido. No entanto, ela não havia registrado nenhuma queixa do crime. "Ele não teria planejado matá-la, mas estava muito perturbado", disse, ao avaliar que o as informações são de que ele teria fugido a pé após o crime, ou seja, não foi feito nenhum planejamento para a fuga. Ao todo, quase 100 policiais militares e civis atuam diretamente nas buscas do suspeito.
 
Para tentar localizar o suspeito nas áreas urbanas, a polícia distribuiu imagens do suspeito, que, segundo o delegado, é alto e calvo, nas cidades de Alto Taquari e nas cidades das circunvizinhas de Goiás e de Mato Grosso do Sul.
 
Moradora de Belo Horizonte (MG), Glauciane tomou posse do cargo de juíza em junho do ano passado na comarca de Alto Taquari. Ela foi velada em Cuiabá e depois levada para velório em Belo Horizonte. O corpo foi enterrado neste domingo (9), em Contagem (MG), onde nasceu.
 
Fonte: G1 MT
 
Foto: Reprodução

Redação

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