O crime que vitimou Nivaldo Pereira dos Santos, de 71 anos, ocorreu no dia 08 de agosto, por volta das 20h40, em frente ao setor de vistorias do 3º Ciretran. Na ocasião, a vítima estava em um bar de propriedade de um familiar, quando uma pessoa chegou ao estabelecimento e após identificar as vítimas, efetuou os disparos.
A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O suspeito fugiu a pé logo após os fatos.
Investigações
Assim que foi acionada dos fatos, a equipe da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças iniciou as investigações, apurando que o crime foi motivado por uma possível “queima de arquivo”, uma vez que a vítima possuía diversas passagens criminais e tinha, recentemente, saído do presídio.
Em liberdade, a vítima passou a residir em Nova Xavantina, onde ocorreu um homicídio praticado por organização criminosa, em que a motocicleta da vítima foi utilizada na ação criminosa. No entanto, as investigações apontaram que a vítima foi compelido a emprestar a sua motocicleta e não sabia que seria utilizada na prática de crime.
Para não ser responsabilizado pelo crime, a vítima revelou quem seriam os autores do homicídio, fato que fez com que integrantes da organização criminosa determinassem a sua morte. Em decorrência das ameaças de morte, Nivaldo tentou se esconder na casa de parentes na cidade de Barra do Garças, local em que foi assassinado.
Nas investigações apurou-se ainda que três pessoas estavam diretamente ligadas ao homicídio de Nivaldo. Um deles, da cidade de Campinápolis, recebeu o encargo de buscar duas pessoas no estado de Goiás para executar o crime.
No dia dos fatos, os três criminosos chegaram ao local de carro, um desceu e foi ao local onde a vítima estava e a executou com disparos de arma de fogo.
Após o crime, os três suspeitos fugiram para o estado de Goiás, entretanto, com a evolução das investigações a equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Barra do Garças, coordenadas pelos delegados Adriano Marcos Alencar e Pablo Borges Rigo, foi possível identificar os autores do homicídio.
Um dos autores já está preso na cidade de Trindade (GO), por envolvimento em crime de sequestro, cárcere privado e roubo, ocasião em que foi preso em flagrante.
Nome da operação:
Anhanguera remete ao fato de que alguns historiadores apontam que o Bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera, foi pioneiro em incursões pelo Centro-Oeste brasileiro e que resultaram na descoberta do estado de Goiás.
No caso, a equipe de 1ªDP de Barra do Garças, para a correta apuração do crime em questão, realizou incursões no estado de Goiás com o objetivo de bem esclarecer toda a empreitada criminosa.