Três corpos foram encontrados decapitados em pontos diferentes de Mogi das Cruzes na manhã desta quarta-feira (3). De acordo com informações iniciais da Polícia Militar, as vítimas são duas mulheres e um homem.A primeira vítima, encontrada no Mogilar, é um homem que aparenta ser morador de rua. A Polícia Militar foi acionada por meio de uma denúncia anônima. Os policiais chegaram à cena do crime na esquina da Rua Maestro Antonio Mármora Filho, com a Avenida Francisco Rodrigues Filho, um pouco antes das 7h. A vítima ainda não foi identificada. O homem vestia meias furadas, calça, blusa de manga comprida e tinha um cobertor.
O segundo corpo, segundo a polícia, foi encontrado no bairro do Rodeio depois da ponte Ângelo Albiero Filho, perto de uma empresa de vidro.Segundo testemunhas, a vítima é uma mulher que corre todos os dias pela Avenida Antonio de Almeida Filho, que liga os bairros Nova Mogilar e Rodeio. A PM não deu nenhuma informação sobre este segundo caso. Os policiais contaram apenas que quando chegaram o corpo já estava coberto. Um funcionário de uma empresa de vidro que fica próximo do local do crime, que não quis se identificar, contou que a mulher corria pela avenida quando um caminhão verde parou no local. Um homem encapuzado saiu do veículo com um facão e um machado e decapitou a mulher.
O terceiro corpo foi encontrado em outro ponto da Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Botujuru. No começo da manhã o corpo estava coberto com papelão. A PM confirmou que a vítima é uma mulher e foi decapitada. Pelas roupas, ela aparenta ser funcionária de alguma empresa. A vítima está com um sapato de salto, calça azul e uma das mãos está suja de sangue.
Outro caso
Na terça-feira (2) a polícia encontrou o corpo de um morador de rua também no Mogilar, em Mogi das Cruzes. No mesmo local, outro morador de rua estava gravemente ferido. A polícia suspeita que eles foram atacados enquanto dormiam embaixo da marquise de um supermercado. As vítimas tinham ferimentos na cabeça e na face causados por um instrumento cortante e apresentavam queimaduras. O caso foi na Avenida Francisco Rodrigues Filho, no bairro do Mogilar por volta das 23h30.
O delegado titular da Delegacia de Homicídios de Mogi das Cruzes, Luiz Roberto Biló, informou na tarde desta terça-feira (2) que trabalhava com algumas linhas de investigação para o caso.Mogi não tem histórico de crime de intolerância. O último caso que tivemos que envolveu moradores de rua foi em 2012. E a causa do crime foi uma briga. Não podemos descartar que no local desta última ocorrência existem vários grupos que 'moram' naquela rua. Então, a primeira linha é uma eventual briga entre os moradores, explicou .
G1