Internacional

Polícia italiana deve entregar Pizzolato à PF na manhã de hoje

O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato deverá ser entregue à Polícia Federal brasileira na manhã desta quinta-feira (22) pela polícia italiana. A previsão é que ele desembarque no Brasil, acompanhado de agentes da PF, na manhã de sexta (23).

Pizzolato foi condenado no julgamento do mensalão do PT a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Mas, usando documentos do irmão morto, fugiu para a Itália em 2013 a fim de evitar a prisão – ele tem cidadania italiana.

Ele foi preso em 2014, na cidade de Maranello, cidade famosa por abrigar a fábrica e museu da Ferrari.

O ex-diretor do BB será retirado da Penitenciária de Sant'Anna de Módena, pela polícia italiana, às 8h no horário local (4h no horário de Brasília). De lá, seguiá em uma van até o Aeroporto de Malpensa, em Milão. O trajeto entre o presídio e o aeroporto tem cerca de 164 km.

A entrega de Pizzolato à PF será feita na delegacia do aeroporto. Lá, ele aguardará a transferência para o Brasil em uma carceragem.

Pizzolato será trazido de volta para o Brasil em um voo de carreira que partirá de Milão na noite desta quinta com chegada ao aeroporto de Guarulhos no início da manhã de sexta. A viagem deve durar cerca de oito horas.

Ao chegar a Guarulhos, o ex-diretor do BB será conduzido para uma delegacia da Polícia Federal no aeroporto, onde será algemado.

Logo depois, a previsão é de que embarque em um avião da PF com destino a Brasília. Ao desembarcar na capital federal, Pizzolato será levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde fará exame de corpo de delito.

Depois do exame, seguirá em carro da PF para o Centro de Detenção Provisória (CDP) no Complexo da Papuda, onde, em princípio, cumprirá a pena.
Posteriormente, a defesa de Pizzolato, no entanto, poderá requerer a transferência para um de dois presídios de Santa Catarina, onde tem familiares – em Curitibanos ou Itajaí.

Todas as unidades foram vistoriadas pela Procuradoria Geral da República, que garantiu às autoridades italianas terem condições de alojar o ex-diretor do BB sem risco à sua integridade física e moral.

Fonte: G1

Redação

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