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Polícia investiga morte de criança que tinha cocaína no sangue

A Polícia Civil investiga a morte de  uma criança de 6 anos que morreu na manhã desta segunda-feira (23) no Hospital Regional de Taubaté. Um laudo apontou a presença de cocaína no sangue do menino. O IML deve atestar em até 30 dias a causa da morte do paciente.

O menino foi internado no Hospital Municipal de São Sebastião, onde vivia com a família, no dia 19 de fevereiro. Ele apresentava um quadro de intoxicação alimentar. Devido a piora no estado de saúde, ele foi transferido no dia seguinte para o Hospital Regional.

A família apontou, na ocasião, que a criança poderia ter sido contaminado depois de ingerir um achocolatado com leite. Amostras do produto foram analisadas pela polícia.

Perícia
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), a família forneceu duas latas do achocolatado para perícia. O exame feito na lata aberta do produto, que teria sido consumido pela criança apontou presença de veneno. Na lata fechada nenhuma substância tóxica foi encontrada.
O exame de sangue que apontou a presença de cocaína no organismo do menino foi feito quando ele estava vivo. No período em que esteve internado, ele permaneceu em coma. 

“Foi instaurado um inquérito e estamos investigando o caso como homicídio, pois independe da causa da intoxicação, há a presença de um agente que causou a morte da criança”, disse o delegado Horácio Campos, responsável pelo caso. A mãe, o tio, médicos e enfermeiros do hospital foram ouvidos pela polícia.

Segundo o hospital, a morte cerebral foi atestada no sábado (21) e os orgãos da criança pararam de funcionar nesta segunda (23). O corpo foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) no começo desta tarde. 

O fabricante do achocolatado informou em nota que não utiliza praguicidas no processo de fabricação de seus produtos, o que torna impossível a ocorrência de contaminações como a relatada na reportagem. A empresa declarou ainda que não recebeu qualquer contato da família, nem teve acesso à amostra do produto em questão, o que a impossibilita de prestar maiores esclarecimentos.

Fonte: G1

Redação

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