Polícia Federal (PF) prendeu nesta sexta-feira, em mais uma etapa da operação Lava Jato, o acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Galvão, controlador da empreiteira Galvão Engenharia, Dario de Queiroz Galvão Filho. Também foi preso Guilherme Esteves de Jesus, considerado pelo Ministério Público Federal como operador dos pagamentos de propina da empresa Sete Brasil, que tem contratos com a Petrobras.
Dario de Queiroz Galvão Filho foi preso em casa, em São Paulo, e Guilherme Esteves no Rio de Janeiro. Cumprindo mandado do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava jato, os agentes da PF também cumpriram mandados de busca e apreensão nos locais onde ocorreram as prisões.
A Polícia Federal cumpriu na manhã desta sexta-feira três mandados da Operação Lava Jato em São Paulo e no Rio de Janeiro. Foram dois mandados de prisão preventiva – um em cada cidade – e um de busca e apreensão na capital paulista.
Dez policiais federais participaram da operação, informou a corporação. As medidas foram autorizadas pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba.
Os presos foram encaminhados para a custódia da Superintendência da PF em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal.
De acordo com informações do programa Bom Dia Brasil, da TV Globo, foram presos Dário Queiroz Galvão, da empreiteira Galvão Engenharia, e Guilherme Esteves, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção.
A Operação Lava Jato investiga esquema de corrupção na Petrobras, o qual políticos e executivos da petroleira recebiam propina de representantes de empreiteiras para favorecer contratos com a estatal.
Fonte: Terra