A PF começou a investigação há algum tempo, a partir de informações de que um preso da Cadeia Pública de Cáceres estaria tentando subornar funcionários do presídio, na tentativa de obter liberdade. A idéia era de que a fuga ocorrecesse antes das festas de final de ano.
Um dos agentes prisionais, que teria sido cooptado pelo recluso, tentou corromper outros três colegas, oferecendo-lhes R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) pela ajuda na empreitada criminosa. Entretanto, as propostas foram recusadas.
Segundo informações obtidas, o agente estaria exibindo condição financeira incompatível com a sua renda, tendo comprado, inclusive, um veículo à vista, há pouco tempo, o que sugeriria que teria aceitado parte do dinheiro para execução do plano.
A ação policial teve desfecho com o cumprimento de dois mandados de busca em endereços utilizados pelos investigado, os quais foram expedidos pela Justiça Criminal de Cáceres. Além disso, foi realizada a prisão preventiva do acusado, a fim de evitar a efetivação do auxílio à fuga, bem como prevenir que introduzisse arma de fogo no presídio, o que poderia provocar uma rebelião e até mesmo a morte de terceiros.
A pena pelo crime de corrupção ativa varia entre um a oito anos de prisão, enquanto o crime de tentativa de facilitação de fuga prevê pena de seis meses a dois anos de detenção.
Assessoria