A Polícia Federal em Mato Grosso investiga o caso da jovem Juliana Cruz, supostamente desaparecida após viagem de férias, em novembro, para a Síria. Segundo informações repassadas pela família à PF, a viagem duraria dois dias, mas até o momento não há notícias sobre o paradeiro da jovem.
A PF afirma que está em contato com a embaixada do Brasil na Síria e outros órgãos internacionais. A investigação corre sob sigilo.
A família da jovem registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento na quarta-feira (29).
Juliana é servidora da AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios). Em nota, a instituição informa que o computador usado pela funcionária foi entregue para análise da PF.
Segundo os colegas de trabalho, Juliana contou que, durante as férias, viajaria para a Inglaterra e lá encontraria uma tia. Depois de um tempo, disse aos colegas que havia estendido a rota e que iria para a Síria após a primeira parada.
“Nós [colegas] a alertamos para que ela mudasse de ideia por causa da situação do país e do risco. Descobrimos depois que ela, na verdade, tinha ido direto para a Síria e sozinha”, contou Débora Simone Rocha Faria, colega de trabalho de Juliana.
Ainda segundo Débora, na Síria Juliana entrou em contato com os amigos e a família para avisar que havia chegado no país e que estava feliz.
A PF não confirmou se há registros do embarque da Juliana para a Síria.
No dia 14 de novembro, Juliana publicou no Facebook uma postagem dizendo que estava no Aeroporto de Guarulhos, a caminho de Istambul.