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Polícia faz perícia em carro de estudante morto após perseguição na Linha Amarela

 João Pedro, que voltava de uma festa no Recreio dos Bandeirantes com três amigos, levou um tiro no peito e não resistiu. A viatura da Polícia Militar que teria participado da perseguição também será periciada.
 
Pela versão inicial, os rapazes teriam trocado tiros com os PMs, mas nenhuma arma foi encontrada no carro. Ainda segundo a polícia, no porta-malas havia drogas. Os quatro amigos não tinham passagem pela polícia. A Comissão de Direitos Humanos da Alerj vai acompanhar as investigações sobre a morte do estudante. As armas dos policiais foram apreendidas.
 
— Este é mais um caso de atuação absurda, que me lembra o episódio da Patrícia Amieiro — afirmou o presidente da comissão, o deputado estadual Marcelo Freixo que vai se reunir com a família do estudante de cinema da PUC-Rio na semana que vem para decidir como será a participação da comissão no caso.
 
Tio de João Pedro, Clemente Fontenelle disse que a família ainda não decidiu se entrará com um processo.
 
— Temos pessoas que estão de cama por causa disso. Foram mais de 50 tiros disparados. Mais de 30 pegaram no carro — contou ele, após ter acesso ao laudo da perícia.
 
Família ficou sem notícias
 
De acordo com Fontenelle, já no momento em que o carro furou o bloqueio, os policiais teriam disparado quatro tiros. Os três amigos foram ouvidos na delegacia e serão procurados pelos deputados para prestar novos esclarecimentos sobre as circunstâncias do caso. O tio reclama ainda da demora na comunicação com a família:
— Por quase 11 horas, nós ficamos sem informação. O corpo estava como ‘desaparecido’. Falaram que estava sem documentos, mas depois tudo apareceu.
 

Fonte: O Globo

Redação

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