Ram Singh, 33, foi acusado de dirigir o veículo enquanto cinco homens, dentre eles um adolescente de 17 anos, teriam estuprado uma jovem de 23 anos, em 16 de dezembro. A mulher não resistiu aos graves ferimentos causados pelos agressores e morreu 13 dias após o incidente.
Os agentes dizem que o suspeito foi encontrado morto com um lençol amarrado no pescoço, como se tivesse se enforcado. O vice-chefe de gabinete indiano, R.P.N Singh, disse que um inquérito foi aberto para investigar as circunstâncias do crime.
A família e a defesa, no entanto, não acreditam na hipótese de suicídio e acreditam que Ram Singh foi morto dentro da cadeia. "Não haviam circunstâncias que o levassem a cometer suicídio. Ele não estava mentalmente abalado e parecia bastante feliz", disse o advogado do suspeito, V.K. Anand.
O pai do motorista de ônibus, Mangelal Singh, afirmou que seu filho foi estuprado por outros detentos e ameaçado por agentes penitenciários e presos. No entanto, desconfia da versão dos policiais porque seu filho estava ferido e não teria forças para se enforcar.
O corpo do suspeito foi levado a um hospital público da cidade, onde foi reconhecido pela família. Ele era acusado de estupro, homicídio e outros seis crimes. Caso fosse condenado, ele seria condenado à pena de morte.
Os outros quatro suspeitos continuam presos, aguardando julgamento. O sexto suspeito, um adolescente de 17 anos, foi apreendido e, caso condenado, cumprirá três anos de medidas socioeducativas. O caso causou grande comoção na Índia e pressão para mudar as leis de violência contra a mulher.
Fonte: FOLHA.COM | AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS