A Polícia Civil prendeu neste sábado (5) um homem de 31 anos, considerado de alta periculosidade, suspeito de assassinar o pai e o concunhado de sua ex-companheira em Várzea Grande. A prisão foi realizada por equipes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com apoio da Core e do Ciopaer.
Segundo as investigações, o suspeito já possuía histórico de agressões contra a ex-companheira desde 2018. Em uma dessas ocasiões, o concunhado da vítima tentou intervir e acabou sendo morto a facadas. Mesmo após a concessão de liberdade condicional, o agressor voltou a cometer violências, ignorando medidas protetivas e utilizando tornozeleira eletrônica.
O segundo homicídio ocorreu em junho deste ano, quando o pai da ex-companheira foi brutalmente agredido ao tentar defender a filha. Ele ficou internado em uma UTI por dez dias e não resistiu aos ferimentos. Inicialmente, a família temia denunciar o agressor e chegou a alegar que o ataque teria ocorrido durante um roubo.
Conforme apurado pela DHPP, o suspeito continuou a ameaçar e agredir a vítima mesmo após a morte do pai dela, com novos episódios de violência registrados até o fim de junho. O delegado Edison Pick classificou o homem como “extremamente violento e ameaçador”, ressaltando o clima de medo imposto à família.
Agora, ele deve voltar ao regime fechado e responder por dois homicídios e por violência doméstica com base na Lei Maria da Penha. A Polícia Civil considera a prisão uma medida crucial para interromper o ciclo de violência e garantir segurança à vítima e seus familiares.