A polícia ouvirá, na segunda-feira (6), o depoimento de uma pessoa que esteve com o acadêmico Jhonatas Ferreira Laire dos Santos, 23 anos, antes dele ser assassinado, em uma quitinete, na área central de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá).
Seria a mesma pessoa que teria, depois de conversar com Jhonatas, enviado mensagem para seu celular [“entra logo no face que deu m…”]. A polícia interpreta que a mensagem não teve tom de ameaça mas de aviso.
Nesta quinta-feira (02) foi apurado pela equipe de investigadores que o estudante e seus colegas, que moravam na mesma casa, registraram em outubro do ano passado uma ocorrência de arrombamento na quitinete, onde aconteceu o crime, e de onde foram levados vários objetos, incluindo um notebook de Jhonatas. Eles teriam descoberto a casa do suspeito do furto, que foi denunciado e preso.
A polícia quer saber se o suposto autor do furto teria ligação com o crime. Esta manhã, o perito criminal Wilson Cunha foi à delegacia e conversou com o delegado Carlos Eduardo Muniz, responsável pelo inquérito. Na análise pericial, o acadêmico estaria ajoelhado quando levou tiro na cabeça o que pode caracterizar uma execução. No entanto, a motivação também é um mistério.
O jovem foi enterrado no cemitério municipal de Nobres (125 km de Cuiabá). O IML concluiu que não foi constatada outra lesão como sinais de luta corporal, conforme o perito Wilson Cunha. O estudante morava em uma quitinete, na rua das Hortências, no centro. O criminoso teria matado ele na cozinha.
Fonte: Gazeta Digital