Um casal acusado de cárcere privado, tortura e lesão corporal foi preso pela Polícia Judiciária Civil, em Alto da Boa Vista (1.059 km de Cuiabá-MT), na manhã de segunda-feira (10). O suspeito Romário Francisco de Lima, 20, junto com a atual mulher, Claúdia Martins Vasconcelos de Macedo, 37, tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos pelo crime praticado contra a ex-mulher do suspeito, que está grávida de sete meses do ex.
A mulher foi mantida pelo ex-companheiro e a atual mulher em cárcere privado, por cerca de 1 hora trancada no quarto, sem permissão para ir ao banheiro. Ela também foi torturada e sofreu lesões pelo corpo.
O fato ocorreu na madrugada na noite do dia 5 de julho, quando Romário e Cláudia invadiram a residência da vítima e munidos de uma arma de fogo calibre 38, agrediram e lesionaram a mulher. Segundo relatos da vítima, Romário a amarrou, enquanto Cláudia a agredia com uma arma de fogo, enfiando o cano do revólver em sua boca e afirmando que iria matá-la. Ainda na residência, se encontrava uma criança de 1 ano de idade, que é filha da relação de Romário com a vítima.
Após a comunicação da vítima, os policiais começaram as buscas pelos suspeitos. O delegado Valmon Pereira da Silva, representou imediatamente pela prisão dos envolvidos, enquanto os investigadores continuavam em diligências para localizar os suspeitos.
Nas buscas, os policiais receberam uma ocorrência de roubo a residência, praticado na madrugada de sexta-feira (07), onde duas motocicletas foram subtraídas. Na investigação do caso, as vítimas reconheceram Romário Francisco de Lima como a pessoa que praticou o crime e ainda relataram que havia mais uma pessoa junto, que não foi reconhecida no momento.
Com a informação, os policiais conseguiram chegar até Romário Francisco de Lima e cumprir o mandado de prisão pelo cárcere privado praticado contra a ex-mulher e também esclarece o roubo.
Em seu interrogatório, sobre o roubo, ele afirmou que quem estava junto com ele no momento do roubo era seu comparsa João Victor Gabriel Castro Cardoso. Imediatamente, os policiais civis foram em busca de João Victor e ao interrogá-lo, ele também confessou a prática do roubo. Ambos afirmaram que queriam as motocicletas para posteriormente vendê-las.
Tanto o roubo quanto o cárcere privado foram praticados com a mesma arma, o revólver calibre 38.