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Polícia Civil indicia oito pessoas em conclusão de inquérito contra organização criminosa em Nobres

Oito pessoas envolvidas em crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e corrupção de menores foram indiciadas pela Polícia Civil, na conclusão das investigações da segunda fase da Operação Asfixia, deflagrada pela Delegacia de Nobres (146 km a médio-norte de Cuiabá), entre os dias 26 a 31 de julho.

O inquérito policial concluído nesta terça-feira (22.08) será encaminhado ao Poder Judiciário e ficará à disposição do Ministério Público, a quem caberá a análise e possível oferecimento de denúncia contra os investigados.

Dentre os oito indiciados estão duas mulheres, quatro homens (que já estão presos) e outros dois suspeitos que estão foragidos. Além dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, três dos suspeitos também responderão por crime de tortura.

Os indiciados responderão por crimes com penas que variam de 5 a 40 anos de reclusão somadas, a depender dos crimes praticados. Outros dois investigados tiveram suas prisões pedidas pela Polícia Civil ao Judiciári¿o e aguarda análise.

As investigações da Delegacia de Nobres, coordenadas pelo delegado Rogério Gomes, apontaram que além dos crimes praticados pelos integrantes da organização criminosa, os investigados também eram procurados por pessoas comuns para resolverem seus problemas pessoais ou negociais, tais como cobrança de dívidas, recuperação de produtos furtados e até mesmo aplicação de castigos em integrantes da própria família.

Uma vez utilizando os serviços do grupo criminoso, essas pessoas passavam a ser “reféns” da facção, sendo obrigadas a colaborar com as atividades ilícitas de diferentes formas, como ocultando produtos ilícitos, entregando desafetos, cedendo suas residências para aplicação de castigos físicos (salve), além de serem proibidos de colaborar com as instituições de Segurança Pública.

Segundo o delegado de Nobres, Rogério Gomes, mesmo com a conclusão do inquérito, as investigações contra a organização criminosa continuam no município. “A Polícia Civil realiza acompanhamento sistêmico da atuação de integrantes de organizações criminosas que atuam na região e a qualquer momento uma nova fase da Operação Asfixia poderá ser deflagrada com novas prisões e buscas”, disse o delegado.

Redação

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