Eles tentam cumprir 43 mandados de prisão e 47 de busca e apreensão, desde a última segunda-feira. Entre os quatro foragidos, há pelo menos um fora do País. Para isso, a Interpol deve ser acionada.
Apenas na manhã do último sábado, 21 pessoas foram presas na região da Grande São Paulo. A divisão da polícia afirmou que dois homens presos, entre os 21, fazem parte do alto escalão do Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo que domina 90% dos presídios de São Paulo, sendo que um deles seria o “diretor operacional” da facção criminosa fora da prisão, e outro, o dono de uma loja de carros na zona leste de São Paulo. O local recebia as reuniões do grupo. Dos 50 carros da loja, 16 estavam registrados no nome do dono.
As prisões foram feitas na zona sul, zona leste e nas cidades de Guarulhos e Suzano. Foram seis meses de investigações e a operação foi comandada pelo delegado titular da Divisão de Investigações sobre Crime Contra o Patrimônio, Ruy Ferraz Pontes. Interceptações telefônicas da Polícia Civil revelaram que a prioridade do PCC era aumentar o lucro durante com a venda de entorpecente durante a Copa do Mundo. O Deic apreendeu 100 quilos de cocaína e crack, 43 quilos de maconha, 200 frascos de lança perfume, um fuzil, uma submetralhadora, quatro pistolas, além DVDs e pendrives com contatos e registros de contabilidade da facção.
Fonte: Terra