Uma ação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), da Polícia Judiciária Civil, levou a prisão quatro criminosos envolvidos em diferentes crimes, porém que agiam associados. O trabalho realizado, na terça-feira (24), resultou na apreensão de 98 aparelhos celulares de origem ilícita, ferramentas utilizadas em roubos e de uma motocicleta com sinais de adulteração.
Entre os presos estão, Douglas Henrique da Silva Souza, o “Tuty” que responderá pelo crime de associação criminosa, Edson Moraes Gonçalves, por associação criminosa, receptação e adulteração de sinais identificadores de veículo automotor, Carlos Medeiros por receptação e Ronny Peter Rocha Brito por tráfico de drogas e associação criminosa.
A prisão dos suspeitos aconteceu durante investigações sobre roubos e furtos em Cuiabá e Várzea Grande, quando os policiais da Derf-VG foram até o bairro Jardim Manaira, onde o suspeito Douglas supostamente comercializaria produtos de origem ilícita.
No local, os policiais encontraram os suspeitos Edson e Carlos, que entrevistados, apresentaram diversas contradições. Os policiais seguiram até a residência de Edson, no bairro Tarumã, onde encontraram uma motocicleta Honda com visíveis sinais de adulteração.
Em continuidade as diligências, os policiais foram até a casa do suspeito Carlos, no bairro Jardim Jacarandá, onde foram apreendidas três caixas, com 98 aparelhos celulares novos, dentro de suas embalagens originais, com lacres rompidos e identificação da empresa transportadora.
Questionado sobre a procedência dos aparelhos, Carlos disse que guardou a pedido Ronny. Os policiais montaram vigilância nas proximidades da casa do suspeito, que ao avistar a equipe tentou fugir, mas acabou detido. Na residência do suspeito foram apreendidos luvas, furadeira e uma tornozeleira eletrônica. No veículo, de Ronny também foi encontrada uma porção de maconha.
Diante da situação, os quatro suspeitos foram conduzidos a Derf-VG, onde o flagrante foi lavrado pela delegada Jannira Laranjeira Siqueira Campos. “Mesmo autuados por diferentes crimes, há fortes indícios que os investigados estão mancomunados entre si, para o cometimento de crimes patrimoniais”, destacou a delegada.